Trabalhadores foram convocados em maio e até agora não receberam gratificação
de Oscar indignou os trabalhadores do
Hospital, que pediram à direção da
unidade as folhas de ponto comprovando
a inexistência de faltas.
Embora não tenha ainda liberado
as folhas de ponto — que dependeria
de autorização da Secretaria de
Saúde — a direção do Ismélia da
Berro, o pagamento imediato das RPs,
obtendo como resposta a afirmação de
que os servidores teriam “faltado ao
trabalho” e que, portanto, seria “justificado”
o não pagamento. A resposta
unidade. “O secretário Oscar Berro
mentiu quando afirmou existirem faltas.
Ele quis jogar a culpa sobre os
trabalhadores, mas não aceitaremos”,
afirmou Leninha. Uma audiência
com Oscar Berro deverá ser realizada
até o dia 6 de outubro.
O não pagamento da gratificação
atinge 44 servidores do
Ismélia da Silveira — entre
médicos lotados na emergência,
técnicos e auxiliares
de enfermagem — que
nunca haviam recebido RP.
Em maio deste ano, a Secretaria
de Saúde convocou-os
oficialmente a trabalhar sob
esse regime. Para técnicos
e auxiliares de enfermagem,
por exemplo, a gratificação
deve ser paga pela realização
de mais um plantão (24h) semanal.
Para os médicos, porque seu contrato
é de 20h semanais e o único
plantão (24h) ultrapassa este limite.
Para ambos os casos (técnicos e médicos)
o pagamento da RP aumentaria
em quase a metade o total de vencimentos.
Devido ao déficit de servidores em
Caxias, a RP é paga desde 1999 aos
trabalhadores do município e, segundo
a Prefeitura, será modificada até
dezembro deste ano. Os servidores antigos
do Ismélia da Silveira não tiveram
interrompido o pagamento de RPs.
Mas os 33 novos convocados em maio
jamais receberam e não aceitam compensações
através de folgas.
